sexta-feira, 4 de abril de 2008

A história da banda Metrô... muito legal...


Da Gota Suspensa ao Metrô...

Procurar dados sobre a banda formada por Virginie, Alec, Dany, Yann e Zaviê, não é coisa das mais fáceis, apesar de ter conseguido um relativo sucesso nos idos de 85, com música na abertura de novela e tudo, são poucos os que comentam algo sobre o Metrô. A melhor bio encontrada pela net, e copiada por diversos outros sites, entre eles o Click Music, foi feita por uma fã, Silvana Castro, que cuida da Olhar Homepage. E é a ela que agradecemos, por ter autorizado que fizéssemos esta adaptação. Dany, explica o porque do nome Metrô: o nome Metrô numa conversa entre os integrantes do grupo e que é uma ´abreviação´ de metropolitano, ou seja, nóis, (...) Somos bichos da cidade grande....

O Metrô foi formado por remanescentes do Gota Suspensa, banda com influências do rock progressivo e com letras em francês, já que a maioria de seus integrantes tinha esta nacionalidade. O Gota lançou um disco independente pelo selo Underground em 83. No ano seguinte, já com o nome que os tornou famosos e com Zaviê na banda, o Metrô lança seu primeiro compacto com a música Beat Acelerado, um dos maiores sucessos da então ´new wave´ brasileira.

Sobre esta música existe uma pequena curiosidade, foram lançadas duas versões, e Virginie explica qual é qual: Esta composição era originalmente uma bossa nova de Vicente França. Após termos inventado um refrão (coração ligado, beat acelerado), a primeira gravação foi a do single, ou melhor, do compacto que tinha no lado dois Sândalo de Dandi. Quando o sucesso deste compacto foi à garantia para podermos gravar um LP, o compacto já tinha dado a volta no Brasil e então achamos melhor gravarmos outra versão, citando a origem da composição, foi aí então que gravamos a versão em bossa com uma pequena frase em francês (LP OLHAR).

Em 85 lançam o álbum Olhar, que se transformou numa fabrica de hits, além da já citada Beat Acelerado - na versão II, que não estourou nas rádios - além de Sândalo de Dandi, Tudo pode Mudar, Ti ti ti – que fez parte da nove de mesmo nome -, Johnny Love, que fez parte do filme Rock Estrela, onde a banda fez uma aparição rápida.

Mesmo com o sucesso da banda, no final deste mesmo ano de 85, Virginie deixa o Metrô. Dois anos depois e com um novo vocalista, o português Pedro Parq – que veio do grupo Mler Ife Dada, um expoente do rock independente em Portugal – lançam um novo disco. A Mão de Mao, que apostava numa direção oposta ao primeiro trabalho. As músicas tinham um que de experimentais, e o rock progressivo, dos tempos do Gota Suspensa, foi resgatado. O disco teve uma recepção fria, com somente uma música, Gato Preto, chegando a tocar em algumas rádios. Logo depois a banda se desfez.

Virginie ainda tentou uma volta com um novo grupo, o Fruto Proibido que lançou o disco Crime Perfeito em 88. A exemplo do último trabalho do Metrô, somente uma música chegou a entrar na programação das FM´s, Más Companhias, que também entrou na trilha da novela Fera Radical.

Depois destas tentativas frustradas, cada integrante do grupo passou a se dedicar a outros projetos. Virginie se casou com um diplomata francês e se mudou para Moçambique. Além de ter feito uma ponta no filme Carlota Joaquina. Dany Roland, que ficou conhecido no Brasil inteiro graças à propaganda da USTOP, onde interpretava o Fernandinho, passou a se dedicar ao cinema, junto de sua esposa Bia Lessa, fez também trilhas para cinema, desfiles e teatro. Zaviê é dono do restaurante paulista La tartine. Yann se dedica a produzir trilhas e outros artistas. Alec Haiat, começou a tocar com vários outros artistas, como Otto e Kiko Zambianchi e Pedro Parq, que entrou no Metrô provisoriamente, voltou para Portugal onde se dedica a um novo projeto, chamado Wordsong.

Agora, em janeiro de 2002, Dany Yann e Zaviê entraram em estúdio para ensaiar e regravar alguns dos antigos sucessos e algumas novas músicas. Em abril, Virginie se junta ao grupo, empolgada com a possibilidade de voltar a gravar. O disco que terá o nome de Déjà Vú, será lançado no final de novembro pela BD ProduçõesTrama, mas já com uma baixa. Zaviê já deixou o grupo, logo depois do final das gravações. Em dezembro, o Metrô se apresentou ao vivo novamente, para um show case na FNAC em São Paulo.

Em 2004 o Metrô tocou por algumas capitais européias, como Lisboa, Paris e Londres, onde o disco, Deja Vu, foi muito bem recebido.

Por Valdir Antonelli

... Desculpem me... a preguiça fêmea tá dormindo comigo esta semana...

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Um comentário:

Anônimo disse...
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